23 de agosto de 2018
Brasil dá os primeiros passos na produção de radiofármacos
O presidente da República, Michel Temer, enfatizou que o projeto eleva o patamar brasileiro, assim como promove o desenvolvimento do país. "Para a área da saúde, a construção do relator fortalece muito o SUS. Vamos produzir o material para o sistema único de saúde a preços naturalmente mais baixos, e, desta forma, aumentar os atendimentos e levar esperança a quem está doente e precisa de ajuda", explica o Presidente.
Desde 2009, o Brasil enfrenta dificuldades no abastecimento de radioisótopos e de radiofármacos, que hoje são importados. Isso deve-se à paralisação do reator canadiano que abastecia todo o mercado brasileiro e 40% do mundo. Desde esse momento, o país procura outros fornecedores, já que cerca de dois milhões de procedimentos médicos utilizam os radiofármacos, sendo que 24% são realizados no SUS.
O empreendimento reduzirá os problemas de abastecimento do país e tornará o Brasil autossuficiente na produção de radiofármacos. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou o impacto que isso terá para a população. "O uso dessa tecnologia qualificará a atenção à saúde da população em diversas áreas que fazem uso da medicina nuclear, como cardiologia, oncologia, hematologia e neurologia. Permitirá a realização de diagnósticos mais precisos de doenças e complicações", realçou o ministro.
A obra também contribuirá para aumentar os investimentos na área médica, já que permitirá o acesso à medicina nuclear para mais utentes do SUS.
Fonte: www.cff.org.br