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23 de setembro de 2020

AFPLP 2.0 – a reformulação para a utilidade e a notoriedade

A AFPLP dispõe de um instrumento fundamental que é a língua oficial comum - a língua portuguesa - facilitadora e inspiradora de uma aproximação social de povos, culturas e sistemas de saúde muito diferentes que, juntamente com a história das relações entre os países, se constituem como suporte para a cooperação e a aproximação dos farmacêuticos dos países membros.

Para o presente mandato 2019-2021 e durante o primeiro trimestre de 2020, o Conselho Diretivo considera ser o momento de refletir sobre o desenvolvimento futuro e a dinamização do funcionamento para garantir uma ainda mais efetiva intervenção, utilidade e notoriedade da AFPLP.

O objetivo é materializar de forma mais consistente e sustentável o enorme potencial estratégico que a AFPLP representa através da sua contribuição no plano da ética, da deontologia, da regulação, da formação e do associativismo farmacêutico.

Pretende-se instituir, de forma participativa e transparente, uma intervenção que fomente o reconhecimento e a valorização do papel da classe farmacêutica lusófona. Assim, são desafios-chave para a AFPLP:
  • Dinamizar o funcionamento da AFPLP para além dos Congressos e Assembleias Gerais, reforçando a utilização do trabalho em rede;
  • Implementar novas áreas de atuação e reforçar outras de forma significativa;
  • Conseguir a captação de recursos financeiros e mecanismos de sustentabilidade;
  • Reconhecimento da AFPLP no âmbito da comunidade internacional.
A cooperação e o estímulo da relação de proximidade entre as instituições e profissionais dos países que integram a AFPLP continua a ser o principal desiderato desta associação.

Mas, na prática, o que tem sido feito para esta reformulação AFPLP 2.0?
Saiba mais aqui…

 
  1. A criação e implementação da função de Diretor Executivo, enquanto responsável pela planificação estratégica e dinamização do funcionamento da AFPLP;
  1. O funcionamento do Conselho Diretivo, com reuniões trimestrais para discussão dos principais instrumentos de gestão da AFPLP a serem submetidos à Assembleia-Geral;
  1. A elaboração do Plano Estratégico 2020-2025 e do Plano de atividades 2020-2021, ambos a serem submetidos à Assembleia-Geral em novembro 2020;
  1. Com base na MISSÃO, foi estabelecida a VISÃO e os PRINCÍPIOS orientadores do funcionamento e das atividades da AFPLP. Na sequência, tendo em conta a missão e a conjuntura, foram identificados os OBJETIVOS ESTRATÉGICOS numa perspetiva de aproveitamento das forças e das oportunidades para atenuar as fraquezas e combater as ameaças. Para a materialização dos objetivos estratégicos foram instituídos diferentes EIXOS DE INTERVENÇÃO em torno dos quais serão elaborados os PLANOS DE ATIVIDADES de cada mandato. Para proporcionar a melhor resposta aos desafios identificados foi prevista uma nova ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.
  1. Elaboração, em curso, do Plano de Comunicação para promover a formação contínua, fomentar o conhecimento técnico-científico e regulamentar e desenvolver a representatividade institucional da AFPLP;
  1. Planificação da formação pós-graduada para uma implementação faseada recorrendo a webinars e módulos de atualização técnica-científica;
  1. Reforço e amplificação das relações institucionais com a CPLP e a FIP.
 
Na reunião havida com o Secretário-Geral da CPLP, Embaixador Francisco Ribeiro Telles ficou expresso o apoio institucional e as foram delineadas as etapas para que a AFPLP venha a ser membro-Observador da CPLP.

No que se refere à FIP, a AFPLP fez-se representar pelo Presidente e Diretora Executiva tendo sido lançados os alicerces para uma colaboração ativa com o Fórum Africa e das Américas.
 
O compromisso é potenciar a intervenção da AFPLP, fomentar a aproximação dos associados, promover a partilha de informação, mobilizar parcerias e recursos e promover a valorização do papel da classe farmacêutica lusófona tendo em conta o seu contributo para o desenvolvimento do setor farmacêutico e da saúde em cada um dos países.